VASECTOMIA

11 setembro, 2023

Você sabe o que é vasectomia? Se você é homem, já pensou em fazer? Tem medo de fazer essa cirurgia? Vamos explicar como funciona esse procedimento e esclarecer mitos e verdade.

 

Cada família decide se deseja ter filhos e quantos. Esse é um assunto que diz respeito à privacidade das pessoas. Se o casal decidir não ter mais filhos, o homem pode colaborar com esse processo optando por uma vasectomia.

Trata-se de uma cirurgia simples que interrompe a passagem dos espermatozoides do saco escrotal para o líquido ejaculado. Após anestesia local, é feita um pequeno corte no saco para localizar os canais por onde passa o sêmen com os espermatozoides. Esses canais são cortados e depois amarrados. Por fim, o médico fecha o pequeno corte.


O procedimento costuma ser rápido, pouco invasivo e pode ser realizado até em ambulatório, sem necessidade de centro cirúrgico. Em menos de 30 minutos, o homem está liberado e pode ir para casa tranquilamente.

Pós-cirúrgico

É importante manter um método anticoncepcional durante os 60 dias após o procedimento porque alguns espermatozoides permanecem vivos no canal que chega ao pênis. E depois da cirurgia deve-se realizar um espermograma para constatar a ausência dos espermatozoides.

Recomenda-se a aplicação de bolsas com gelo no local e repouso no dia da cirurgia. Também é interessante fazer uso de suspensório escrotal para evitar dores e complicações.

A vasectomia não afeta o desempenho sexual. Os nervos e vasos sanguíneos envolvidos na ereção não são atingidos na cirurgia. O procedimento apenas interrompe a passagem dos espermatozoides dos testículos para o pênis. O líquido seminal produzido pela próstata continua sendo ejaculado, mas sem o sêmen.

Mudando de ideia

A vasectomia é um procedimento reversível, mas a taxa de sucesso da cirurgia de reconexão entre os canais varia de homem para homem. Por isso, a opção pela cirurgia precisa ser muito clara para o paciente e para a companheira.

Quem pode fazer a vasectomia?

Caso tenha tomado a decisão de fazer a vasectomia, a cirurgia pode ser realizada em homens com mais de 25 anos ou que tenham, no mínimo, dois filhos.

O primeiro passo é procurar  um urologista para avaliação e um levantamento geral da saúde do homem que deseja fazer a vasectomia. Após essa avaliação, o médico dará todas as orientações para prosseguir com a solicitação da cirurgia.

A vasectomia vem sendo cada vez mais realizada no Brasil. E os homens têm se engajado na discussão do planejamento familiar inclusive para evitar que suas companheiras sejam submetidas à laqueadura das trompas, um procedimento cirúrgico bastante dolorido, que exige internação e oferece risco à saúde feminina.

Mitos e Verdades

Verdade

§  Cirurgia simples

§  Espermatozoides continuam sendo produzidos

§  É possível engravidar logo após a cirurgia

§  Ajuda no planejamento familiar

§  Há contraindicações

Mito

§  Homem fica impotente

§  Homem perde libido/desejo

§  Homem sente dores durante o sexo

§  O pênis diminui de tamanho

§  A cirurgia é arriscada

§  É como castração

§  Interfere na ejaculação

§  Afeta a masculinidade

 

Incontinência urinária

2 novembro, 2020

Para entender um pouco mais a incontinência urinária, veja essa lista de dúvidas e respostas.

1. O que é a incontinência urinária e qual sua importância?

A incontinência urinária é a perda involuntária de urina. É um problema muito frequente, que pode acometer homens e mulheres de todas as idades e apresentar variadas causas. Além da questão médica, a incontinência urinária pode comprometer a qualidade de vida e a autoestima das pessoas.

2. Quem pode ter incontinência urinária e quais são os fatores de risco?

De maneira geral, a incontinência urinária é duas vezes mais comum entre as mulheres do que entre os homens. Cerca de 30-40% das mulheres com mais de 40 anos apresentam algum grau de incontinência urinária. A idade é um fator de risco importante, estimando-se que a chance de apresentar incontinência urinária após os 70 anos seja de quatro a cinco vezes maior do que na faixa etária de 20 a 40 anos.

Entretanto, a incontinência urinária não deve ser encarada como normal em nenhuma faixa etária, podendo ser tratada adequadamente na grande maioria dos pacientes.


“ (…) Existem situações, entretanto, nas quais a incontinência urinária é uma manifestação de problemas mais graves, que podem ser seguidos por infecções urinárias e até mesmo perda da função dos rins. Nestes casos, o tratamento é mandatório”


Além da idade, outros fatores que aumentam o risco de apresentar incontinência urinária são: o diabetes, a obesidade e a presença de doenças neurológicas. Nas mulheres, a falta de estrógeno parece também ter alguma importância.

Crianças também podem ter incontinência urinária. O controle completo da bexiga geralmente se estabelece até os 5 anos. Até esta idade, muitas crianças ainda apresentam perdas urinárias durante o sono, o que chamamos de enurese. Pode ser causa de muita ansiedade e frustração para a criança e para os pais. Este é um problema quase sempre transitório e de fácil tratamento. Algumas crianças podem ter incontinência urinária durante o dia e infecções urinárias. Nestes casos é necessária maior atenção e identificação da causa do problema.

3. Existem diferentes tipos principais de incontinência urinária?

Os principais tipos de incontinência urinária são a incontinência urinária aos esforços e a incontinência urinária de urgência. A incontinência urinária aos esforços (IUE) é a queixa de perda urinária ao fazer esforços, como tossir, espirrar ou carregar pesos.

É causada pelo enfraquecimento do esfíncter urinário e dos elementos de sustentação da uretra e da bexiga. Fatores que possam enfraquecer estas estruturas tais como a multiparidade (mulheres) ou cirurgias ginecológicas podem aumentar o risco.  Em mulheres, a IUE corresponde a cerca de 40 a 70% dos casos de IU. Em homens, a IUE é rara e tem como principal causa as cirurgias prostáticas.

A incontinência urinária de urgência é a queixa de perda de urina acompanhada ou precedida pela sensação de urgência para urinar. A pessoa sente uma vontade repentina e incontrolável de urinar e não consegue chegar a tempo ao banheiro. Geralmente a pessoa urina com grande frequência durante o dia e mesmo durante a noite, o que pode comprometer o sono. Também recebe o nome de bexiga hiperativa. Na maior parte das vezes, não há uma causa aparente. Doenças neurológicas aumentam o risco deste tipo de problema, incluindo lesão medular, esclerose múltipla, acidente vascular cerebral, Parkinson e outras.

Homens com hiperplasia benigna da próstata (HBP) também podem apresentar este problema. A avaliação deve sempre afastar a existência de outros problemas na bexiga, tais como infecção urinária, pedra ou tumores. A prevalência da bexiga hiperativa é bastante alta na população geral, atingindo cerca de 5% dos homens e mulheres com menos de 40 anos e até 35% da população acima de 70 anos.

4. Como é feita a avaliação da pessoa que tem incontinência urinária?

A avaliação inicial se baseia na história clínica, para caracterizar os sintomas e o tipo de incontinência. O exame físico e alguns poucos exames laboratoriais são importantes para confirmar o diagnóstico e excluir problemas de maior gravidade que requeiram exames específicos. É fundamental avaliar o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida e o desejo do paciente de ser tratado.

5. Quem precisa de tratamento para a incontinência urinária?

Esta é uma questão importante, pois nem todos precisam ser tratados. Na maioria das vezes, a incontinência urinária representa um problema que é principalmente de qualidade de vida. Isto é, não há um risco significativo para a saúde física da pessoa. Assim, quando a incontinência é leve e a pessoa não se sente incomodada, o tratamento pode ser desnecessário. Existem situações, entretanto, nas quais a incontinência urinária é uma manifestação de problemas mais graves, que podem ser seguidos por infecções urinárias e até mesmo perda da função dos rins. Nestes casos, o tratamento é mandatório.

6. Quais são os tratamentos para a incontinência urinária?

As alternativas de tratamento são várias e baseiam-se na causa da incontinência urinária e na gravidade do problema, levando-se sempre em consideração a preferência do paciente. Geralmente são favorecidas as medidas mais simples e com menos chances de efeitos colaterais. Incluem mudanças comportamentais e de estilo de vida como evitar excesso de líquidos, realizar micções periódicas, tratar obstipação e outros problemas clínicos como diabetes e obesidade.

Também pode incluir a fisioterapia para o assoalho pélvico e bexiga. Existem também medicamentos com ótima eficácia, notadamente para casos de incontinência de urgência e homens com problemas prostáticos.

Em casos mais complexos ou que não tiveram boa resposta ao tratamento conservador, vários tipos de procedimentos cirúrgicos podem ser oferecidos, geralmente através de cirurgias minimamente invasivas, isto é, de baixo risco e rápida recuperação.

Destacam-se os tratamentos atuais da incontinência urinária em mulheres através da colocação de fina faixa sob a uretra (chamada cirurgia de sling), a aplicação da toxina botulínica na bexiga para casos de incontinência de urgência e o implante de um marca-passo da bexiga (neuromodulador). Nos homens com incontinência urinária de esforço (na maioria das vezes após cirurgia de próstata), as cirurgias de sling ou implante de esfíncter artificial podem ser ótimas opções.

Apesar das elevadas taxas de sucesso destas técnicas, complicações cirúrgicas não são raras e a decisão sobre qual tipo de tratamento é ideal para cada paciente deve ser sempre compartilhada entre o paciente e seu médico.



Fonte: https://portaldaurologia.org.br/publico/faq/6-perguntas-sobre-incontinencia-urinaria

 

Infecção Urinária: Tratamento, sintomas e fatores de risco

2 novembro, 2020

A infecção urinária é causada por bactérias que vivem entre a vagina e o ânus. Na verdade, o problema não são as bactérias, comuns nessa região. A complicação acontece quando essas bactérias migram para a bexiga, podendo até chegar aos rins. Quando isso acontece, muito provavelmente irá surgir uma infecção. Se as bactérias não alcançarem os rins, o problema, conhecido como cistite, fica apenas concentrado na bexiga. Mas se seguirem para os rins, a infecção, nomeada de pielonefrite, se torna mais grave. Nesse estágio é comum vir acompanhada por febre alta (acima de 37.8°), calafrios e dor na região lombar.

No entanto, para evitar complicações sérias, basta começar o tratamento o mais cedo possível. Caso contrário, há risco da infecção avançar pelo organismo, podendo até matar.

Cerca de 30% das mulheres vão apresentar na vida infecção urinária leve ou grave. A mulher tem 50 vezes mais chance de ter o problema do que o homem. Entre os principais sintomas estão: ardência ao urinar, urgência miccional, ou seja, a mulher vai várias vezes ao banheiro fazer xixi, urina avermelhada (com sangue) e dores no “pé da barriga”.

Para diferenciar a dor lombar comum de uma dor nos rins é preciso observar os sinais que acompanham o problema: A pielonefrite vem acompanhada ainda de calafrios e apatia, cansaço e prostração.

Cistite de Repetição

Uma parcela das mulheres que tem infecção urinária vão apresentar os quadros da doença com maior frequência.

A cistite de repetição é quando um paciente dois ou mais episódios separados de infecção aguda em 6 meses ou quando apresenta pelo menos episódios de infecção dentro de um ano.

Se isso acontecer, certamente a paciente terá que tratar o problema, mas nesse caso, o tratamento vem por meio de uma medida preventiva e muitas vezes teremos que entrar com a profilaxia para essa paciente.


Doença Multifatorial

Alguns fatores poderão contribuir para que a mulher tenha infecção urinária:

Anatomia feminina - A uretra da mulher é curta (de quatro a cinco centímetros) e próxima à região onde as bactérias costumam ficar. Esse curto caminho favorece que as bactérias cheguem à bexiga.

Menopausa – Nesse período da vida da mulher, a diminuição do estrogênio tem como uma de suas consequências a predisposição à infecção urinaria, isso porque altera a flora vaginal, a qualidade do tecido da vagina e da uretra, deixando a entrada das bactérias na região mais fácil e o ambiente mais propício para a colonização.

Relações sexuais - Por mais convencional que seja o ato sexual, ele é um fator de risco. Tanto é verdade que a “cistite da lua de mel”, conhecida popularmente, é a infecção urinaria que pode acontecer depois da relação sexual, já que o pênis pode ajudar a levar bactérias para dentro da vagina.

De Mãe para Filha – Se há um histórico materno de infecções urinárias frequentes, é possível que a filha tenha alguns episódios do problema durante a vida também.

Uso de Fraldas – Os idosos, devido à incontinência urinaria, precisam usar as fraldas geriátricas com frequência. A fralda é abafada, úmida, se tiver com urina, esse ambiente é favorável para o aumento das bactérias na região vaginal. Além disso, o idoso tem mais predisposição ao problema já que a imunidade pode estar mais baixa com o avanço da idade.

Outros maus hábitos como beber pouca água, sentir vontade de urinar e não ir ao banheiro e falta de cuidados com a higiene pessoal também podem ser uma porta aberta para o problema.

Diagnóstico

Quando a paciente tem infecção urinária, o primeiro passo antes de tratar é reconhecer qual é a bactéria responsável pelo problema. Colher uma cultura de urina é fundamental.  O ideal é que a cultura de urina seja colhida antes do início do tratamento, se o paciente estiver tomando um remédio antes de realizar a cultura, o exame poderá vir negativo e se for assim, não vai ser possível determinar qual é a causa do problema.

Caso seja a primeira vez que a paciente faz a queixa dos sintomas da infecção urinária, o ideal é que um exame de imagem seja realizado.

Sem os exames e sem conhecer o histórico da paciente, fica difícil definir se aqueles sintomas não estão ligados a um cálculo renal. Essa pode ser uma possibilidade. O cálculo obstrui a urina que já está infectada com as bactérias. Sendo assim, o paciente continuará com todos os sintomas da doença.

É importante que quem sofre com essa complicação busque assistência médica e evite a automedicação. Quem toma remédio por conta própria pode, ao invés de se livrar logo das dores ao urinar, fortalecer uma bactéria que não deveria  permanecer no organismo.

Não adianta tomar antibiótico sem identificar a causa. O ideal para a investigação da infecção urinária, em resumo, são os exames de urina, principalmente a urocultura, e os exames de imagem(tomografia ou ultrassom do aparelho urinário).

Caso o paciente esteja em estado crítico, onde seja observada a possibilidade da doença evoluir para uma infecção generalizada, com falência de órgãos, outras medidas poderão ser tomadas. Cabe aos profissionais de saúde envolvidos com o problema a gestão da melhor maneira para tratar e cuidar de cada paciente.

Prevenção

Se você já teve uma crise de infecção urinária ou, só de ouvir a descrição dos sintomas, já quer evitar que o incômodo chegue até você, duas medidas simples podem ajudar:

Beba bastante água diariamente e não deixe de ir ao banheiro quando sentir vontade de urinar.

A ingestão de água faz você ir mais vez ao banheiro e assim você vai evitar que a bactéria permaneça mais tempo dentro do organismo. Quanto mais urina parada, mais chances de infecção.

Evite usar ainda as duchas vaginas e procure sempre quando for ao banheiro, limpar a região do períneo com o papel higiênico no sentido frente para trás. Do contrário poderá trazer as bactérias que estão na região intestinal para dentro da vagina causando a infecção da mesma forma. O sentido da ducha também é sempre de cima para baixo.

Urinar logo depois da relação sexual também pode ajudar aquelas pacientes com cistite de repetição. O xixi lava a uretra ajudando a eliminar bactérias que possam ter entrado durante o ato.





Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/oxhmyf

 

Ejaculação Precoce

24 agosto, 2020

Ejaculação precoce






O que é a ejaculação precoce?

A ejaculação é a liberação do sêmen do pênis (ter orgasmo). O termo “precoce” significa algo que ocorre antes do esperado. Assim, a ejaculação precoce é quando a ejaculação ocorre antes do esperado, normalmente antes da relação sexual ou imediatamente depois de iniciar a relação sexual.

  • A ejaculação precoce costuma ser causada por ansiedade, outros problemas emocionais ou inexperiência sexual

  • A ejaculação precoce costuma causar estresse aos casais

  • A psicoterapia consegue ajudar a maioria dos homens a retardar a ejaculação

O que causa a ejaculação precoce?

A ejaculação precoce quase sempre é causada por:

  • Ansiedade

  • Outros problemas emocionais

  • Inexperiência sexual

Se já faz tempo que o homem teve relação sexual, ele fica mais propenso a ejacular precocemente.

Quais são os sintomas da ejaculação precoce?

A ejaculação precoce é quando o homem tem um orgasmo antes do esperado, geralmente antes da penetração ou logo após. Não há nenhum outro sintoma.

De que maneira o médico trata a ejaculação precoce?

A terapia de modificação de comportamento pode:

  • Ajudar a diminuir a ansiedade

  • Ensinar maneiras de retardar a ejaculação

É possível que o médico também recomende fazer algumas coisas para deixar o pênis menos sensível, como:

  • Usar um preservativo durante a relação sexual

  • Colocar um anestésico no pênis antes da relação sexual

Se o homem parece estar muito ansioso ou nervoso, o médico pode receitar um antidepressivo.

Técnicas para retardar a ejaculação

Com a prática, quase todos os homens aprendem a retardar a ejaculação por cinco a dez minutos ou mais. Essas técnicas ensinam ao homem como ficar excitado sem ejacular:

  • Técnica do começa-e-para: o homem interrompe a relação sexual quando sente que está prestes a ter um orgasmo e então recomeça depois de aproximadamente 30 segundos

  • Técnica do aperto: o homem interrompe a relação sexual quando está prestes a ter um orgasmo, aperta a ponta do pênis por 10 a 20 segundos e então recomeça depois de aproximadamente 30 segundos

Sugere-se que o homem tente primeiramente praticar essas técnicas ao se masturbar. Mais tarde, ele pode tentar aplicá-las quando estiver com a parceira.


Fonte:

www.msdmanuals.com

 

Disfunção Erétil

24 agosto, 2020








Disfunção erétil (DE)

Por 

The Manual's Editorial Staff

O que é a disfunção erétil?

A disfunção erétil (DE) ocorre quando um homem frequentemente tem dificuldade em ter ou manter uma ereção (enrijecimento do pênis). É possível que o pênis nunca fique enrijecido ou isso ocorra apenas de vez em quando, ou o homem pode até ter ereções, mas elas não duram o suficiente.

  • É normal que o homem tenha dificuldade em ter uma ereção de vez em quando; o médico não considera isso DE a menos que isso ocorra com frequência

  • A DE pode ser causada por lesões, problemas psicológicos, doenças do sistema nervoso ou dos vasos sanguíneos, alguns tipos de medicamentos ou cirurgia

  • A DE costuma ocorrer em homens com mais de 40 anos de idade

  • Normalmente, a DE é tratável

Às vezes, a DE indica a presença de um problema de saúde mais grave.

O homem deve se consultar com o médico imediatamente se tiver DE e:

  • Sentir que a área entre as pernas (a virilha) está amortecida

Amortecimento acompanhado de DE pode ser um sinal de que há um problema com a medula espinhal.

O homem deve perguntar para o atendente no consultório médico quando ele deve ser visto caso ele:

  • Nunca tenha ereções à noite nem quando acorda pela manhã

  • Tenha cãibras nos músculos da perna depois de praticar exercícios que desaparecem com o descanso

O que causa a disfunção erétil?

Na maioria das vezes, a DE é causada por problemas na circulação sanguínea para o pênis ou algum problema com os nervos do pênis.

As causas mais comuns da DE são:

  • Enrijecimento das artérias no organismo (aterosclerose)

  • Diabetes
  • Efeitos colaterais da cirurgia da próstata

  • Tomar determinados medicamentos (particularmente medicamentos para hipertensão arterial ou depressão)

A DE também pode ser causada por:

  • Baixa concentração de testosterona

  • Drogas, como álcool ou cocaína

  • Estresse, ansiedade relacionada ao desempenho, depressão ou estar excessivamente cansado

  • Doenças que afetam os nervos, como  acidente vascular cerebral, esclerose múltipla e lesão da medula espinhal.

O que acontecerá na minha consulta com o médico?

O médico irá:

  • Fazer exames de sangue para medir o nível de testosterona e pesquisar a presença de diabetes ou outros distúrbios


De que maneira o médico trata a disfunção erétil?

Primeiramente, o médico:

  • Trata eventuais problemas de saúde que podem estar causando a DE

  • Leva em consideração modificar eventuais medicamentos que o homem está tomando que estão causando a DE

É possível que o médico aconselhe o homem a:

  • Perder peso

  • Parar de fumar

  • Consumir menos bebidas alcoólicas

Contudo, o tratamento principal para DE é com medicamento. Geralmente, o médico receita:

  • Comprimidos, como sildenafila (Viagra®) ou tadalafila (Cialis

    ®)

Comprimidos, como a sildenafila ou a tadalafila, são denominados inibidores da fosfodiesterase. O homem precisa tomá-los aproximadamente uma hora antes de ter a relação sexual. Esses comprimidos não devem ser tomados se o homem também estiver tomando um tipo específico de medicamentos para o coração denominados nitratos. Os nitratos, como a nitroglicerina, são medicamentos para dor no peito.

Se o homem não puder tomar inibidores da fosfodiesterase, é possível que o médico:

  • Receite um medicamento que é injetado no pênis antes de ter a relação sexual

  • Receite um medicamento que é colocado dentro da abertura do pênis antes de ter a relação sexual

Se o homem tiver DE grave e nenhum desses tratamentos funcionar, é possível que o médico:

  • Faça uma cirurgia para inserir um dispositivo no pênis

O dispositivo pode ser uma haste de silicone sólida que mantém o pênis rígido o tempo todo, ou ele pode ser um dispositivo que é bombeado pelo homem para ficar com uma ereção.


Fonte: https://www.msdmanuals.com/

 

Tratamento endoscópico da cólica renal

24 agosto, 2020

Tratamento endoscópico da cólica renal

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Alimentação na prevenção de formação de cálculos renais (pedra nos rins)

24 agosto, 2020

Alimentação na prevenção de formação de cálculo renais (pedras nos rins)